Hoje, o lobo representa tudo o que é selvagem e livre.
Ele executa sua canção ao vento, num duelo desafiantemente selvagem.
Vagando onde só alguns poucos homens ousam, o lobo perfura o silêncio com sua poderosa canção.
O uivo começa baixo e melodioso. É um som solitário e assombrosamente surrealista; como se as vozes de nossos ancestrais estivessem uivando com eles.
Logo, os cumes ressoam com um coro de lobos ao redor.
Ao soar a ultima nota, tudo fica quieto, como os ventos sussurando aos espíritos ancestrais.
Esse som é tão velho quanto o tempo, selvagem como o vento e tão poético quanto o luar no cerrado.
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