segunda-feira, 16 de julho de 2007
†Dois mil anos gordos como maníacos
Despojaram nossa sepultura conjunta
Agora que Segunda Vinda necrófaga volta
Do berço para a escravidão?
Constelações crescentes
Pregam os cintos que açoita o céu
Enquanto a lua amarga de inverno
Ronda a nuvem, olhos mortos
Como a carne instável da mãe
Sob o matricídio de seda.
Atenta enquanto ela estava no
Éden Onde cada roseira e pomar ela eliminou
Escondeu o assobio de uma serpente Libido
Num antigo encontro com a catástrofe
Para ser guardado em breve.
Ouça aquele assobio agora na brisa
Através dos bosques pilhados do jardim carnal
Um horror fresco assopra,mas dez bilhões de almas
Estão cegas para ver a madeira podre das árvores.
Esse é um tema para um Armagedon melhor
Acordes noturnos varrem os céus Pandemônio.
E para que servem as preces para aquele Deus?
Enquanto o diabo late o consenso para o espaço para
Na fé que queima
E no rosto em decomposição
Deste mundo que há muito tempo é um paraíso perdido.
Esse é o fim de tudo
Ouça a 'chora' crescente que um novo amanhecer.
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