sábado, 4 de agosto de 2007


"Teus desejos calados, teus vazios
Pedras que afastarás.
Sem jamais pensar que eu como uma rocha me mantenho somente firme a você.
Tudo o que você não quer
Você sabe bem que o que você está vivendo
Não é bem vida, mas não quer reconhecer
Eu me sinto assim, como esse céu, este céu, em chamas
Desabasse sobre mim,também,
Como um cenário caindo sobre um ator.
Já desafiou o vento e gritou?
Já dividiu o próprio coração?
Já pagou e apostou várias vezes
Você já correu até ficar sem fôlego?
já se perdeu e se reencontrou?
E tem de me dizer agora
Como see um rio se levantasse dentro de mim
Como uma enchente..
Como o nanquim da pena de um pintor
Derramasse todo de um vez...
Você já esgotou sua razão?Teu orgulho até o pranto?
Mesmo sem nenhum pretexto
Dentro desta alma que dilacera
E eu te digo agora, com sinceridade
É como se esse mar todo
se afogasse em mim..."

(M. Naza)

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