sexta-feira, 10 de agosto de 2007



Quando em dias de conflito
a tranquilidade e o equilibrio se vão
dias que mais se parecem noites
sombrias como todo o mau
A dor da solidão é inevitável
Dizem que a dor purifica
E que ninguém se conhece enquanto não sofrer
Quando estou só eu me encontro andando por um caminho estreito
florestas de imensas árvores negras
A imensidão do céu sem estrelas
apenas um enorme manto negro acima de mim
abismos sem fim rodeiam o caminho
uivos de animais famintos ecoam
o frio gelado corta minha pele
tuneis de cavernas gigantescas tenho que atravessar
Isso tudo me atormenta os sentidos
Caio de joelhos
Deseperado choro
perco os sentidos
Não vejo a noite passar
Quando de súbito
A nuvem negra se movimenta
e pequenos raios de luz cortam a escuridão
O sol me oferece sua face
Lentamente o cenário se transforma
A noite mais negra
No dia mais claro
O frio mais cortante
No calor mais intenso
Aquele que a pouco era o inferno
se transforma no mais lindo paraiso
Escuto agora não terríveis uivos




Sinto meu sangue
Batendo em minhas feias,
Pedido para sair cada minuto,
Implorando um minuto de paz nesse corpo mórbido...
A morte me chama,
E cada dia sua voz vem mais alto e forte,
E chega logo, depressa...
Fecho meus olhos na esperança em que ela me domine,
Preencha as lacunas de meu ser ,
E me leve desse mundo ,
Porém a única coisa que me acontece,
E a volta de meus sentidos perdidos e o reconhecimento,
De que hoje não foi o dia de minha morte...
by n!¢k


Noite fria e cinza
Coração sangrando...

O medo friza
que estou fraco e chorando.
Chorando por dentro de mim...

Sem me dar conta
que está chegando ao fim
Todos meus sonhos e alegrias,
Todas minhas esperanças
e magias.
Foram ao chão

Sem ter direito

Ao perdão

De não ser perfeito...
by n!¢k