quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Fugindo da própria morte.

"Eu estava em pé, como que paralisado, no meio de um galpão. Apoucos passos de mim agonizava uma jovem. Seu vestido estava todo rasgado, e no seu peito, em torno do local onde a morte entrara em seu corpo, formava-se uma mancha vermelha e úmida. Ela mexia as pernas de forma convulsiva, como se mesmo deitada ainda procurasse correr dali, fugir de sua própria morte.
Tinha cabelos ruivos e um rosto sardento. Um dia esse rosto risonho fora tão magnífico que eu nunca me cansava de contemplá-lo. Agora, deformado, faziauma careta medonha de dor. Os lábios tentavam formar palavas que só chegavam ao meu ouvido como um gemido sufocado.
"
Edgar Frischlin


Eu agora estou tentando fugir disso tudo.
Não sei se postarei mais neste blogger.
Passei ele para a Raquel.
Acho que muita coisa mudou.
Preciso fazer sérias mudanças. E vou começar "abandonando" este blogger.
Mas a raquel continuará postando.(Espero)




Monik