domingo, 15 de julho de 2007



†A luz transborda com a cerração da manhã
Vem e termina na eterna noite agora.
No aumento do amanhecer deste jardim
Suas trêmulas pálpebras se abrem
Juntas, com você.
Eu estendo minha branca mão à você
Esperando na fraca luz que eu toque seus dedos.
Vamos, abra os olhos e olhe para mim
Veja, ainda existe o calor
A verdade guardada na palma da minha mão do doloroso vazio.
O que estará agora pensando?
Eu que faço quadros, envolto pelas trevas da noite,
sou manipulado pelo governador chamado tempo.
Chorei ao encarar aqueles dois que dançavam nas
Memórias que flutuam para o firmamento
Quero abraçar-te quando tiver caído no sono
neste lugar onde um adeus deve ser dito só no final.
Enquanto estremece, seus pés flutuam ...
Ao repetir as mesmas palavras esta noite
faz tudo ser mais doloroso
Seus pés flutuam para o céu enquanto treme.
Nas memórias que flutuam para o firmamento, tu, que olha para mim, está sorrindo
Estendendo meus braços até o fim com uma voz rouca, oro para encarar a realidade.†

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